(portal Acrítica)
Uma
adolescente de 12 anos que estava desaparecida desde o dia 1º foi
encontrada na companhia de mais três colegas com marcas de agressão
sexual na casa do homem de 64 anos. A menina disse que fugiu porque
"queria liberdade"
Uma
adolescente de 12 anos de idade que estava desaparecida desde o dia 1º
de agosto, quando saiu da Escola Estadual Professora Leonilla Marinho,
na rua 7, Parque 10, Zona Centro-Sul, e foi encontrada por uma irmã
andando pelas ruas do Coroado 3, Zona Leste, na tarde de segunda-feira. A
menina estava com marcas vermelhas pelo pescoço e disse que estava
desde o último domingo na casa de Sebastião Adival, 64, padrasto de uma
das colegas.
O
Boletim de Ocorrência e o suposto caso de estupro da adolescente só foi
registrado ontem, quando o padrasto e madrasta dela foram à Delegacia
Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), conjunto
Vista Bela, Planalto, Zona Centro-Oeste, informar sobre o acontecido. A
menina estava na companhia de outras três adolescentes.
De
acordo com a titular da especializada, delegada Linda Gláucia, em
depoimento, a adolescente disse que havia fugido de casa porque “queria a
liberdade, ir para as festas como forró, na Ponta Negra”.
De
acordo com a delegada, a situação envolve mais coisas que não foram
reveladas para não atrapalhar as investigações. “Pelo que pude perceber
aqui (Depca), a coisa é maior que isso”, enfatizou Linda, ao acrescentar
que foi aberto um inquérito policial para investigar o caso.
Também
em depoimento, as quatro meninas disseram que já mantiveram relações
sexuais em outras ocasiões e uma delas afirmou ter tido relações sexuais
com Sebastião, fato este, negado por outras três amigas.
O
suspeito foi ouvido e indiciado. Logo em seguida liberado para
responder em liberdade o inquérito, tudo porque, segundo a delegada, há
contradições nos depoimentos das adolescentes. “Por isso que ele
(Sebastião) foi indiciado e posto em liberdade. Houve contradição em
relação ao autor do estupro”, ressaltou a delegada.
No
depoimento, as meninas contaram que na sexta-feira foram para a praça
do Eldorado, Zona Centro-Sul, e nesse período usaram drogas. No domingo
elas foram para a casa do idoso, que também é padrasto de uma das
adolescentes. As quatro fizeram exames de conjunção carnal no Instituto
Médico Legal (IML) na madrugada de ontem e a delegada aguarda o
resultado para dar continuidade ao caso e também investigará motivo da
mãe da menina de 12 anos estar presa há alguns dias, fato ainda não
esclarecido.
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