(portal Acrítica)
Empresa
criada pela federação alemã para a construção e manutenção do Centro de
treinamento da equipe, deixou um rastro de dívidas. Entre os lesados
estão artistas, empresas e até moradores da região
Pouco
depois de levantar a Taça Fifa, a campeã da Copa do Mundo no Brasil
levantou voo de volta a Berlim. Como presente aos brasileiros, além da
goleada de 7 a 1 na semifinal do torneio, os simpáticos germânicos
deixaram contas em aberto. De grama a material de construção, e até
artistas plásticos, ficaram sem ver a cor do dinheiro por parte da
federação alemã. Os cobradores prometem entrar na justiça para receber a
partir da semana que vêm.
A
empresa Acquamarina de propriedade de três sócios alemães que residem
no Brasil é a responsável por todos os contratos em débito. Com o
intuito de transformar o centro de treinamento da Seleção da Alemanha em
um resort para turistas após o término do Mundial. Acontece que os
credores são tantos que a situação da companhia se tornou bastante
complicada.
O
proprietário da Greenleaf esteve em Cambrália para tentar contatar os
donos da Acquamarine, mas não os encontrou na cidade. A empresa que
fornece grama para campos de futebol tem de receber dos alemães uma
conta de R$ 153 mil, por serviços feitos no centro de treinos na Bahia.

O
fornecedor de grama notificou extrajuducialmente a empresa dos alemães,
que prometeram pagar. Porém, o prazo da quitação se encerra nesta
sexta-feira (15), e caso o compromisso não seja honrado, a Greenleaf vai
entrar na Justiça já na segunda-feira (18).
Contas e mais contas
Pelo
menos sete das 20 casas do complexo onde residiram os alemães, foram
ornamentadas com obras de artistas plásticos, que não receberam pelo
trabalho. De acordo com um dos artistas, o prazo para pagamento
estipulado em notificação judicial, termina hoje. Mas, o próprio artesão
não está confiante em receber a dívida que no total chega a quase R$
300 mil.
Outro
que deve recorrer a Justiça para ser pago é a loja de material de
construção Fiaço, com sede em Porto Seguro. O proprietário do
estabelecimento também espera pelo pagamento de uma dívida, o valor do
débito não foi divulgado.
Entre
tantos credores tem um que parece não ver luz no fim desse túnel de
dívidas. Trata-se da Companhia Elétrica do Estado da Bahia (Coelba). A
conta de energia elétrica do centro de treinamentos não teria sido paga e
o valor cobrado é de R$ 6.343,95.
Não pagam nem promessa
Até
a comunidade de Vila de Santo André, com cerca de 800 habitantes, em
Santa Cruz Cambrália, no sul da Bahia, está cobrando os alemães. É que a
federação da Alemanha prometeu a reforma de um campo de futebol que
ficaria como legado da Copa para os moradores da localidade.

No
entanto, a obra que chegou a ser iniciada, foi paralisada logo após o
embarque dos campeões mundias de volta à Alemanha. O projeto inicial era
pra ser concluído no fim do mês de julho, mas o campo está repleto de
lama por conta das chuvas e não tem previsão de ser entregue.
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